quinta-feira, 19 de abril de 2018

Falando de amor

Eu não posso falar de amor sem deixar de lado minha doença da cabeça, eu não posso falar de amor sem poder deixar de lado todas minhas inseguranças e frustrações.
Nas minhas últimas 3 relações eu me esforcei ao máximo em ser a melhor pessoa possível, é claro q um determinado momento eu falhei. Na minha cabeça sempre fica a ideia de que fui insuficiente, onde falhei, e nunca vou entender o pq, se pq o sexo era ruim, se pq exagerava em alguma coisa, ou se eu faltava em outras, enfim todos os detalhes imagináveis eu irei pensar e achar que falhei.
A parte que mais me destrói e ver pessoas que foderam, fizeram o diabo na vida de outras e ver elas sendo perdoadas e as relações funcionando com essas pessoas. Eu fico me perguntando , como e pq, cmg da tão errado tentando fazer o certo e pra esses caras que cagam pras pessoas as coisas funcionam bem e elas são apaixonadas por eles e eles estralando os dedos e elas estão lá.
Obvil que não existe isso de "mandar nos sentimentos" as coisas são assim e pronto, mas eu não consigo entender ou me conformar com a ideia que eu sempre vou acabar sendo apenas um capítulo ou uma passagem na vida das pessoas, enquanto eu vou considerando elas o caminho, o livro. Talvez meu erro seja esse, de esperar demais, criar muitas expectativas. Mas eu não escolho isso, é uma coisa q se cria automático na minha cabeça assim que eu me apego.
Eu tento evitar, tento não ter ciúmes, mas quando caio por mim já estou preso em várias armadilhas da minha mente, de achar que as pessoas deveriam se importar tanto quanto eu , de achar que elas têm q demonstrar tanto quanto eu faço , crio várias paranóias e obviamente elas acabam acontecendo por eu gerar a situação toda.
Sou o maior culpado dos meus fracassos, e sempre serei , sempre vou sentir que estou fazendo pouco e tenho a impressão que vou acabar sempre me fodendo. Duvido que alguém vai aguentar toda a pressão que é estar comigo pq eu sou lunático, e ninguém quer se relacionar com alguém assim.

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