segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Lagrimas da alma

O bar já estava fechando, eu andava pelas ruas, estava escuro, as lampadas da rua estavam queimadas, uma escuridão foda.
Mal sabia para onde eu estava indo, só sabia que ia para o lugar certo, era uma espécie de sensor que eu tinha.
Estava tentando mudar de vida, parar de beber e dar vexames. Mas isso era muito difícil, pois cada vez mais eu me decepcionava comigo mesmo e com os outros. Já não via mais graça em nada quando estava sóbrio, bêbado pelo menos eu não lembrava do que acontecera na noite anterior, então era como se o dia anterior não tivesse acontecido, uma espécie de morte em vida, quando fiquei sem beber por uns tempos via como a vida era chata, acordar, dormir, acordar, dormir, acordar, dormir, as coisas que aconteciam nesse meio tempo não me davam vontade de acordar e sinceramente, não beber só me dava vontade de dormir.
Não pense que sou um alcoólatra, apenas me interesso mais em ver a vida com ajuda do colírio do álcool. As pessoas no meu ponto de vista se tornam atraentes, eu esqueço da hipocrisia, eu esqueço de tudo aquilo que eu detesto nos outros, só consigo ver as coisas boas, o melhor de cada um.
Se a fechadura parar de correr, eu entro em casa.

Um comentário:

  1. rensga!!!é só parar de beber e a fechadura pára de fugir. uhuaiohaiuh acontece!!

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